segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O POVO MAIS FELIZ DA TERRA

Acabei de ler um livro chamado O Povo Mais Feliz da Terra.


Ganhei de uma irmã de fé chamada Sueli e desde que comecei a ler não consigo parar de pensar nele. Trata da história de um homem de negócios chamado Demos Shakarian. Armênio, ele relata fatos impressionantes ligados à fé. Ligações e fatos ocorridos com Deus que nos deixa perplexos, e a mim com uma certa ponta de inveja.

Demos ouve Deus e sente a presença do Espírito Santo. Consegue curar a irmã e a si próprio em momentos milagrosos. Em tudo que ele faz existe a presença do Senhor. É um homem de hábitos rústicos, trabalha com gado e lida com terra. Consegue num momento de oração curar todas as vacas leiteiras, touros e bezerros condenados à morte por uma doença onde devastou a maioria do gado na região.

Num tempo onde homens de negócios só pensam em enriquecer e viver para o trabalho, Demos recebe do Divino a responsabilidade de montar uma associação chamada ADHONEP, Associação de Homens de Negócio do Evangelho Pleno, onde empresários, médicos, professores, comerciantes e pessoas comuns, num jantar ou chá se reunem e contam suas experiências com Deus. Começou com sete membros e hoje se alastra em todos os continentes levando esperança e a certeza que Jesus pode modificar a vida de qualquer pessoa.

É uma história linda. Um homem usado por Deus, ungido pelo espírito santo, que proporciona aos incrédulos um momento de reflexão.

Pergunto: até que ponto vai minha fé? Creio que Deus está no domínio tal qual Demos nos conta? Tenho a certeza de que tudo o que faço tem um propósito? Deus quer conversar comigo e não tenho fé suficiente pra poder ouví-lo? Se isso acontece, como faço pra ouví-lo? Eu também quero ter essa experiência!

Já tive somente uma experiência extraordinária ligada ao Espírito Santo quando meu pai estava na UTI, mas quero mais, muito mais. Quero ter uma fé ilimitada e um amor incondicional tal qual Jesus Cristo. E quero, mais do que nunca fazer parte do Povo Mais Feliz da Terra.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

SEXTA FEIRA


Aqui em Cabo Frio, toda sexta-feira é dia de recebimento nas obras. Pra quem não conhece a fundo, Cabo Frio cresce a passos largos. É um prédio subindo atrás do outro. Casinhas de temporada, com móveis de alvenaria, sendo destruídas aos montes para dar lugar à caprichados e pomposos edifícios.


O curioso é que me deparei nessa sexta com um grupo de funcionários de obras dentro do Banco do Brasil, recebendo seu suado dinheirinho semanal, resultado de muito trabalho braçal, e depositando na conta de mulheres.


Tinha um "chefe" ou talvez o único que soubesse ler e escrever, que ia preenchendo os envelopes um por um. Me deu uma vontade danada de ajudar, só pra saber pra onde iam aqueles valores, que somados dariam um bom dinheiro.


- Regina Valquíria de Souza, trezentos reais.


Dizia um magrinho de calça social azul clarinho, camisa de malha, boné e chinelo de dedo (a maioria usa calça social, dobrada na barra, boné e chinelo). Em seguida dava o número da agência e conta corrente, confiando plenamente naquele que preenchia os dados nos envelopes. Era sempre um nome de mulher (e curiosamente nome composto).


Quantas famílias estavam sendo beneficiadas com aqueles depósitos? Pensei. Quantas saíam talvez da miséria com aqueles valores? Quantas mães, mulheres ou irmãs poderiam realizar o sonho de comprar uma televisão, geladeira ou sofá. Há sim! Ouvi um dizer que a mãe dele ia comprar uma cama pois estava com cinquenta e sete anos e sempre dormiu em redes. E quantos filhos teriam a barriga cheia para poderem, talvez, almejar um futuro longe da pobreza?


Sai daquele banco com uma sensação de prazer por estar presenciando a alegria daqueles homens, que mesmo de longe, contribuíam com a família e tinham um compromisso sobrenatural em ajudar. As mãos calejadas, o pé rachado, o rosto queimado de sol e todas a dores musculares que sentissem não eram em vão. Na próxima segunda-feira estarão prontos à colocarem mãos à obra. O tijolo, cimento, areia lavada, areola, azulejos os esperam, e uma cidade que cresce numa rapidez demasiada contribui para a prosperidade de muitas Marias do Perpétuo, Claudias Lucia, e Marias do Socorro.


Não é a tôa que sexta-feira é um dia com uma energia alegre e feliz.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

DIA DOS PAIS




Ao contrário do que vejo na tv, rádio, internet, dia dos pais não é dia de presente. Dia dos pais é dia de presença. É dia de lembrarmos que aquele homem que nos proteje, defende, que se orgulha de nós, mesmo sabendo que talvez não sejamos motivo para isso, está presente na nossa vida.
Existem pais que nem são tão presente assim, eu sei, mas em algum momento se fizeram presentes para que alguém existisse. Portanto se você não tem um pai existente ou presente, saiba que nesse caso é motivo de comemorar o dia dos pais sim, pois ele te fez existir. Então compre um presente pra você mesmo e comemore sua presença nesse mundo. No meu caso meu pai existiu, foi presente e muito, muito querido. Arcésio Francisco de Oliveira Villela, pai desta que vos escreve e tem um orgulho enorme de parecer com ele.
Voltando às multimídias que exploram essa data paternal, não queria comprar nem dar sapatos, perfumes, camisas, meias ou celulares. Queria estar com meu pai nesse domingo e somente dar carinhos, beijos, abraços e sorrisos. Ele bem que gostava de um presentinho mas eu queria mesmo era encostar minha cabeça no seu peito, segurar sua mão, queria vê-lo deitar no meu colo, vê-lo sorrir, vê-lo...
Ele nem era tão carinhoso assim, mas sempre fantasio essa vontade enorme de botar sua cabeça no meu colo e vê-lo cochilar enquanto mexo nos seus poucos cabelos grisalhos. Continuarei fantasiando e um dia realizarei se assim Deus permitir.
No domingo vou fazer um almoço para meu marido, tão amado e um pai exemplar. Em decorrência da nova aquisição do apartamento não vou comprar nenhum presente pois ainda estamos substituindo luxos por prioridades. Antes um blindex no banheiro do que uma calça a mais no guarda roupas, antes um toldo na área de serviço do que um tênis a mais na sapateira. Diferente do meu pai, ele não liga pra presentes. Meu marido e pai dos meus filhos brinca, estuda, orienta, conversa, conta histórias, piadas, joga bola, pega onda, desenha, passeia com o cachorro, faz supermercado, comparece nas reuniões da escola, conversa com professores, e sempre, sempre arruma um tempo pra se dedicar à eles. Meus filhos sabem o que é um pai presente. Quer presente maior?
Arcésio Francisco de Oliveira Villela não almoça comigo no domingo, mas alguém à sua altura estará comigo neste dia: Luiz Sérgio Rêgo Santos, o Cesinha, meu marido e pai dos meu filhos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Bomba...


Chico, fuxico, paga um mico...

Bomba, zomba, tomba...

Pinga, ginga e me xinga...

Conta, canta e encanta...

Poeta do caipira e da toada...

O Chico Bomba bebe a pinga, conta e encanta e damos risada...
Seu sotaque é mineiro e seus "causo" são "caipira"...
Herança de seu Tininho, fala de jeito arrastado...
Chega de mansinho, contando um fato engraçado...

Pescou um surubim no São Francisco ...
Que de fato fora comprado...
Vale mesmo acreditar na sua história...
Do esforço de tirar do rio...
Aquela formosura de peixe...
Uma "obra" de doze quilos...


Família festejando o aniversário...
Do Chico Bomba em São Vicente...
E comendo o surubim comprado...
Que o Velho Chico nos deu de presente...


O Chico se chama Bomba...
Não é à toa meu irmão...
Ele detona de alegria...
A família de coração...
Numa explosão de sentimentos...
Nos deixa com muita emoção...
Tenho pena é da Renata...
Pois ela carrega essa Bomba...
A explodir em sua mão....